A Polícia Militar de Campo Verde prendeu três homens, supostamente funcionários de uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Eles são acusados de tentar seqüestrar Isaías Rodrigues dos Santos Neto, de 18 anos. O rapaz veio de Bragança Paulista, interior de São Paulo, a pedido da mãe de Isaías. Entre outros motivos para a internação estaria gastando herança no valor de 250 mil sem qualquer coisado.
Segundo um dos acusados, Márcio José Santana, a mãe de Isaías entrou em contato com a clínica na segunda-feira (21/06), e pediu que viessem internar o rapaz. “A mãe dele ligou pra gente, e pediu que déssemos uma solução para o problema [vício] dele. Como eu já passei por isso, vim ajudar”, explicou o suspeito, que junto com outros dois acusados recebeu R$ 5,5 mil para internar Isaías na suposta clínica.
A Polícia Militar (PM) foi acionada por diversas pessoas que viram Isaías sendo colocado à força em um automóvel de passeio comum, sem qualquer identificação. Além disso, o rapaz havia sido amarrado com faixas de kimono.
“Encontramos a vítima já do lado de fora do veículo, discutindo com os três suspeitos. Eles afirmaram que são funcionários de uma clínica, e que estavam na cidade para internar o jovem a pedido da mãe. Nós estranhamos a forma como o procedimento estava sendo feito, usando faixas de kimono. Além disso, encontramos uma pistola calibre 380 no interior do veículo, com doze munições intactas”, relatou o tenente Henrique, da PM.
Na Delegacia, a Polícia Civil constatou que a arma encontrada no veículo pertencia à vítima. Os supostos funcionários da clínica haviam desarmado Isaías e colocado a arma sob o banco do carro. A pistola estava com a numeração raspada. Por esse motivo, o rapaz que seria uma simples vítima, acabou sendo autuado por posse ilegal de arma e está à disposição da justiça.
Segundo o delegado de Campo Verde, não importa se os acusados são funcionários ou não, de qualquer clínica. Eles não poderiam levar alguém à força para ser internado. “Ficou claro que ele [Isaías] foi vítima de uma tentativa de sequestro. Não existe nenhuma lei que ampare uma ação dessas, independentemente se eles trabalham em uma clínica ou não. Ninguém tem direito de amarrar as pessoas e levar para outro estado”, explicou.
De acordo com Vasco, os acusados ainda tentaram justificar a ação. “Um dos indivíduos ao prestar depoimento, disse que eles são profissionais. Que têm terapeuta, psicólogo, etc. Profissional que eu saiba, não faz isso. Profissional não vai até a casa dos outros, amarra à força e tenta sequestrar, levar as pessoas para outro estado contra a vontade delas. Eles não vieram aqui para ajudar. Vieram para ganhar dinheiro”, destacou.
Os outros dois acusados são Ioshio Wada, e Maicon Elvis Alves da Silva. Os três suspeitos estão presos na carceragem da Polícia Civil de Campo Verde, à disposição da justiça. Pela tentativa de sequestro, os três podem ser condenados a até oito anos de prisão.
Fonte: 24horasnews
Segundo um dos acusados, Márcio José Santana, a mãe de Isaías entrou em contato com a clínica na segunda-feira (21/06), e pediu que viessem internar o rapaz. “A mãe dele ligou pra gente, e pediu que déssemos uma solução para o problema [vício] dele. Como eu já passei por isso, vim ajudar”, explicou o suspeito, que junto com outros dois acusados recebeu R$ 5,5 mil para internar Isaías na suposta clínica.
A Polícia Militar (PM) foi acionada por diversas pessoas que viram Isaías sendo colocado à força em um automóvel de passeio comum, sem qualquer identificação. Além disso, o rapaz havia sido amarrado com faixas de kimono.
“Encontramos a vítima já do lado de fora do veículo, discutindo com os três suspeitos. Eles afirmaram que são funcionários de uma clínica, e que estavam na cidade para internar o jovem a pedido da mãe. Nós estranhamos a forma como o procedimento estava sendo feito, usando faixas de kimono. Além disso, encontramos uma pistola calibre 380 no interior do veículo, com doze munições intactas”, relatou o tenente Henrique, da PM.
Na Delegacia, a Polícia Civil constatou que a arma encontrada no veículo pertencia à vítima. Os supostos funcionários da clínica haviam desarmado Isaías e colocado a arma sob o banco do carro. A pistola estava com a numeração raspada. Por esse motivo, o rapaz que seria uma simples vítima, acabou sendo autuado por posse ilegal de arma e está à disposição da justiça.
Segundo o delegado de Campo Verde, não importa se os acusados são funcionários ou não, de qualquer clínica. Eles não poderiam levar alguém à força para ser internado. “Ficou claro que ele [Isaías] foi vítima de uma tentativa de sequestro. Não existe nenhuma lei que ampare uma ação dessas, independentemente se eles trabalham em uma clínica ou não. Ninguém tem direito de amarrar as pessoas e levar para outro estado”, explicou.
De acordo com Vasco, os acusados ainda tentaram justificar a ação. “Um dos indivíduos ao prestar depoimento, disse que eles são profissionais. Que têm terapeuta, psicólogo, etc. Profissional que eu saiba, não faz isso. Profissional não vai até a casa dos outros, amarra à força e tenta sequestrar, levar as pessoas para outro estado contra a vontade delas. Eles não vieram aqui para ajudar. Vieram para ganhar dinheiro”, destacou.
Os outros dois acusados são Ioshio Wada, e Maicon Elvis Alves da Silva. Os três suspeitos estão presos na carceragem da Polícia Civil de Campo Verde, à disposição da justiça. Pela tentativa de sequestro, os três podem ser condenados a até oito anos de prisão.
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