Uma caminhada de três horas na noite de ontem pela praia trouxe-me a seguinte reflexão:
O mar tinha início na areia dourada-escura na qual ondas teimavam, em vão, acariciar a sua pele até esvairem-se-lhes as últimas forças.
Ondas traziam alegria com suas espumas, que reluziam quando alcançavam os meus pés, se perdendo no infinito... onde mar e céu tornavam-se um só.
A praia, totalmente visível, iluminada com reflexos prateados, permitia a permanência dos passos dados, lembrando-me que na vida deixamos nossas marcas pelos caminhos que trilhamos...
O vento trazia as lembranças de longe, com aroma e frescor de maré, temperando os meus pensamentos que se multiplicavam ao som da sinfonia Chuááá...
Centenas de estrelas disputavam com a beleza da Grande Mãe Lua... o que a fazia mais formosa e especial no firmamento ilustrado de mistérios.
Enebriada nos meus sentidos, concluí que estar consigo mesmo em momentos como este nos permite observar a riqueza que a vida nos reserva.
Fonte: Karina Merlo
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