"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma",
uma máxima de Antoine-Laurent de Lavoisier. O ilustre cientista certamente nunca veio ao Brasil enquanto vivo no século XVIII. A corrupção brasileira remonta ao Brasil Colônia e, embora tenha-se passado muito tempo de lá para cá, o caráter de alguns políticos brasileiros continua o mesmo. Por outro lado, considerando ser verdadeira a tese de Lavoisier, podemos afirmar que em Brasília tudo se transforma... piorando cada vez mais.
A palavra corrupção deriva do latim corruptus que, numa primeira acepção, significa 'quebrado em pedaços' e numa segunda acepção, 'apodrecido, pútrido'. Por conseguinte, o verbo corromper significa 'tornar pútrido, podre'. No contexto político denota o rompimento ou desvio de um código de conduta moral ou social, ou seja, uma ruptura total com o compromisso de bem estar social. São pessoas assim, com esse perfil, que estamos elegendo e entregando o controle do nosso país: eles nos governam e criam as leis que nos regem - as quais eles próprios não se submetem (foro por prerrogativa de função). O dinheiro público (= do povo e para o povo) não muda mais de mãos como antigamente: muda de roupa, transitando escandalosamente em pequenas peças íntimas do vestuário dos políticos. É o preço que pagamos por sermos marionetes no Brasil.
Depois dessas breves palavras e do artigo que você lerá abaixo, fica difícil acreditar em dias melhores para nós, brasileiros. Entretanto, nada é impossível. É na inspiração mágica que nos envolve ao findar mais um ano, que eu encontro forças para dizer: não perca a esperança. Redobre-a. Afinal, se você fica tão indignado com a corrupção brasileira como eu fico, a esperança somos nós!
Brasília - O deputado distrital Leonardo Prudente (sem partido) voltou hoje (30) à presidência da Câmara Legislativa. Ele foi flagrado em vídeo colocando dinheiro supostamente de esquema de propina nas meias. O parlamentar estava fora do cargo desde o dia 1º de dezembro, quando pediu afastamento depois das denúncias reveladas pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, sobre um esquema de corrupção no Distrito Federal.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, o dinheiro era cobrado de empresas prestadoras de serviços ao governo local e usado para pagamento de deputados distritais e assessores do governo em troca de apoio político
No último dia 23, Prudente pediu desfiliação do Democratas (DEM) para evitar um processo de expulsão da legenda. Além dele, mais nove deputados distritais são acusados de envolvimento no esquema.
A presidência da Câmara estava ocupada interinamente pelo vice-presidente, Cabo Patrício (PT), partido de oposição ao governador José Roberto Arruda (sem partido). Com a volta de Prudente, caberá a ele dar andamento aos processos de impeachment contra Arruda, apontado como chefe do esquema de corrupção pelo ex-secretário de Relações Institucionais do GDF, Durval Barbosa.
O vice-presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), desembargador Romão Oliveira, negou hoje a suspensão do recesso da Câmara Legislativa, iniciado no último dia 16, pedida pela OAB. A entidade queria que os parlamentares voltassem ao trabalho para apreciar os pedidos de impeachment do governador.
Fonte: Agência Brasil (com meus comentários iniciais, é claro.)
A palavra corrupção deriva do latim corruptus que, numa primeira acepção, significa 'quebrado em pedaços' e numa segunda acepção, 'apodrecido, pútrido'. Por conseguinte, o verbo corromper significa 'tornar pútrido, podre'. No contexto político denota o rompimento ou desvio de um código de conduta moral ou social, ou seja, uma ruptura total com o compromisso de bem estar social. São pessoas assim, com esse perfil, que estamos elegendo e entregando o controle do nosso país: eles nos governam e criam as leis que nos regem - as quais eles próprios não se submetem (foro por prerrogativa de função). O dinheiro público (= do povo e para o povo) não muda mais de mãos como antigamente: muda de roupa, transitando escandalosamente em pequenas peças íntimas do vestuário dos políticos. É o preço que pagamos por sermos marionetes no Brasil.
Depois dessas breves palavras e do artigo que você lerá abaixo, fica difícil acreditar em dias melhores para nós, brasileiros. Entretanto, nada é impossível. É na inspiração mágica que nos envolve ao findar mais um ano, que eu encontro forças para dizer: não perca a esperança. Redobre-a. Afinal, se você fica tão indignado com a corrupção brasileira como eu fico, a esperança somos nós!
Brasília - O deputado distrital Leonardo Prudente (sem partido) voltou hoje (30) à presidência da Câmara Legislativa. Ele foi flagrado em vídeo colocando dinheiro supostamente de esquema de propina nas meias. O parlamentar estava fora do cargo desde o dia 1º de dezembro, quando pediu afastamento depois das denúncias reveladas pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, sobre um esquema de corrupção no Distrito Federal.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, o dinheiro era cobrado de empresas prestadoras de serviços ao governo local e usado para pagamento de deputados distritais e assessores do governo em troca de apoio político
No último dia 23, Prudente pediu desfiliação do Democratas (DEM) para evitar um processo de expulsão da legenda. Além dele, mais nove deputados distritais são acusados de envolvimento no esquema.
A presidência da Câmara estava ocupada interinamente pelo vice-presidente, Cabo Patrício (PT), partido de oposição ao governador José Roberto Arruda (sem partido). Com a volta de Prudente, caberá a ele dar andamento aos processos de impeachment contra Arruda, apontado como chefe do esquema de corrupção pelo ex-secretário de Relações Institucionais do GDF, Durval Barbosa.
O vice-presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), desembargador Romão Oliveira, negou hoje a suspensão do recesso da Câmara Legislativa, iniciado no último dia 16, pedida pela OAB. A entidade queria que os parlamentares voltassem ao trabalho para apreciar os pedidos de impeachment do governador.
Fonte: Agência Brasil (com meus comentários iniciais, é claro.)
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