por Nani Camargo
Um caso inusitado, que mostra a audácia dos criminosos, foi registrado no Fórum de Limeira. Durante um julgamento por tentativa de homicídio, o réu C.C.S.L. ameaçou todos que estavam presentes na sessão: a vítima, os jurados, o promotor e até mesmo o juiz Rogério Danna Chaib, da 1ª Vara Criminal.
Não se sabe se foi por conta da intimidação, mas o fato é que os jurados acabaram absolvendo o réu da tentativa de homicídio. No entanto, ele foi condenado por outro crime - coação no curso do processo - e pegou três anos e nove meses de reclusão em sentença baixada ontem pelo juiz Luiz Augusto Barrichello Neto, da 2ª Vara Criminal.
Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o réu usou de grave ameaça para favorecer a si próprio. Os jurados confirmaram o caso. Um deles disse que o acusado declarou, sentado no banco dos réus do Tribunal do Júri, que, "quando saísse da cadeia, iria metralhar e matar" todos os presentes na sessão. Também afirmou que fazia parte da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e que iria "acabar com tudo e com todos".
Após este incidente, a Promotoria moveu a denúncia contra o réu - que está preso por outros crimes - apontando a coação. O processo foi distribuído para a 2ª Vara Criminal. Quando C.C.S.L. participou de audiência sobre o caso, em 30 de novembro deste ano, novamente falou, em tom intimidador, que era do PCC. "E ainda desacatou o juiz, debochou da Justiça e se vangloriou dos crimes já cometidos por ele", escreveu Barrichello Neto - na ocasião, não era o magistrado titular que comandava audiência, mas sim um juiz-substituto.
Durante a oitiva na sala da 2ª Vara Criminal, o réu falou: "vocês me tiraram de lá, de Presidente Venceslau, para fazer 12 horas de viagem para escutar esta palhaçada? Vocês não me intimidam, não. Aqui é Primeiro Comando da Capital - inimigo número um de vocês". Por conta deste segundo incidente, Barrichello Neto requisitou a instauração de inquérito policial para apuração de crime de desacato praticado pelo réu.
Fonte: Jornal de Limeira, 16 de dezembro de 2009.
Um caso inusitado, que mostra a audácia dos criminosos, foi registrado no Fórum de Limeira. Durante um julgamento por tentativa de homicídio, o réu C.C.S.L. ameaçou todos que estavam presentes na sessão: a vítima, os jurados, o promotor e até mesmo o juiz Rogério Danna Chaib, da 1ª Vara Criminal.
Não se sabe se foi por conta da intimidação, mas o fato é que os jurados acabaram absolvendo o réu da tentativa de homicídio. No entanto, ele foi condenado por outro crime - coação no curso do processo - e pegou três anos e nove meses de reclusão em sentença baixada ontem pelo juiz Luiz Augusto Barrichello Neto, da 2ª Vara Criminal.
Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o réu usou de grave ameaça para favorecer a si próprio. Os jurados confirmaram o caso. Um deles disse que o acusado declarou, sentado no banco dos réus do Tribunal do Júri, que, "quando saísse da cadeia, iria metralhar e matar" todos os presentes na sessão. Também afirmou que fazia parte da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e que iria "acabar com tudo e com todos".
Após este incidente, a Promotoria moveu a denúncia contra o réu - que está preso por outros crimes - apontando a coação. O processo foi distribuído para a 2ª Vara Criminal. Quando C.C.S.L. participou de audiência sobre o caso, em 30 de novembro deste ano, novamente falou, em tom intimidador, que era do PCC. "E ainda desacatou o juiz, debochou da Justiça e se vangloriou dos crimes já cometidos por ele", escreveu Barrichello Neto - na ocasião, não era o magistrado titular que comandava audiência, mas sim um juiz-substituto.
Durante a oitiva na sala da 2ª Vara Criminal, o réu falou: "vocês me tiraram de lá, de Presidente Venceslau, para fazer 12 horas de viagem para escutar esta palhaçada? Vocês não me intimidam, não. Aqui é Primeiro Comando da Capital - inimigo número um de vocês". Por conta deste segundo incidente, Barrichello Neto requisitou a instauração de inquérito policial para apuração de crime de desacato praticado pelo réu.
Fonte: Jornal de Limeira, 16 de dezembro de 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário