O ministro Fernando Gonçalves, relator do inquérito da Operação Caixa de Pandora no Superior Tribunal de Justiça (STJ) , acolheu pedido do Ministério Público e decretou a prisão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), e de mais cinco pessoas envolvidas na suposta tentativa de suborno do jornalista Edson Sombra, testemunha do esquema de corrupção que atingiu o governo do DF, empresários e deputados distritais, conhecido como mensalão do DEM.
Para reforçar a decisão, o ministro submeteu seu despacho à Corte Especial do STJ, que está reunida neste momento. O colegiado é formado por 15 ministros. Para evitar falta de quórum, foram convocados ministros de outras turmas. Entre suplentes e titulares, participam da votação, no entanto, apenas 15 ministros, segundo a assessoria do STJ.
O Ministério Público apresentou denúncia contra o chefe do Executivo do DF por dois crimes: formação de quadrilha e corrupção de testemunha.
A ordem de prisão foi decretada com base no artigo 312 do Código de Processo Penal que estabelece que: " A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria".
Segundo o Blog do Noblat, André Duda, assessor de imprensa do governo do Distrito Federal (DF), disse que Arruda aguarda a decisão do STJ na residência oficial do governo do Distrito Federal, em Águas Claras. Do lado de fora, além de jornalistas, cinco carros da Polícia Militar do Distrito Federal estão de prontidão.
- Se tudo for verdade e se confirmar ( a decisão do STJ), ele (Arruda) vai se apresentar espontaneamente à Polícia ainda hoje.
Semana passada, num flagrante montado com a Polícia Federal, Antonio Bento, conselheiro fiscal do metrô, foi preso após entregar R$ 200 mil a Edson Sombra supostamente para que o jornalista desqualificasse a denúncia do esquema de corrupção.
O Ministério Público pede ainda a prisão preventiva do deputado distrital Geraldo Naves (DEM), que entregou a Sombra um bilhete em nome de Arruda; de Wellington Moraes, ex-secretário de Comunicação do DF; de Haroaldo Carvalho, ex-funcionário da Companhia Energética de Brasília (CEB) e suposto emissário de Arruda; e de Rodrigo Arantes, sobrinho do governador e também um dos intermediários da suposta tentativa de suborno. Antonio Bento já está detido no presídio da Papuda, em Brasília.
Na última sexta-feira, Moraes confirmou que o governador teve mesmo uma conversa por telefone com Sombra no começo de janeiro, quando estavam em curso as manobras para o suposto suborno.
Fonte: O Globo
Para reforçar a decisão, o ministro submeteu seu despacho à Corte Especial do STJ, que está reunida neste momento. O colegiado é formado por 15 ministros. Para evitar falta de quórum, foram convocados ministros de outras turmas. Entre suplentes e titulares, participam da votação, no entanto, apenas 15 ministros, segundo a assessoria do STJ.
O Ministério Público apresentou denúncia contra o chefe do Executivo do DF por dois crimes: formação de quadrilha e corrupção de testemunha.
A ordem de prisão foi decretada com base no artigo 312 do Código de Processo Penal que estabelece que: " A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria".
Segundo o Blog do Noblat, André Duda, assessor de imprensa do governo do Distrito Federal (DF), disse que Arruda aguarda a decisão do STJ na residência oficial do governo do Distrito Federal, em Águas Claras. Do lado de fora, além de jornalistas, cinco carros da Polícia Militar do Distrito Federal estão de prontidão.
- Se tudo for verdade e se confirmar ( a decisão do STJ), ele (Arruda) vai se apresentar espontaneamente à Polícia ainda hoje.
Semana passada, num flagrante montado com a Polícia Federal, Antonio Bento, conselheiro fiscal do metrô, foi preso após entregar R$ 200 mil a Edson Sombra supostamente para que o jornalista desqualificasse a denúncia do esquema de corrupção.
O Ministério Público pede ainda a prisão preventiva do deputado distrital Geraldo Naves (DEM), que entregou a Sombra um bilhete em nome de Arruda; de Wellington Moraes, ex-secretário de Comunicação do DF; de Haroaldo Carvalho, ex-funcionário da Companhia Energética de Brasília (CEB) e suposto emissário de Arruda; e de Rodrigo Arantes, sobrinho do governador e também um dos intermediários da suposta tentativa de suborno. Antonio Bento já está detido no presídio da Papuda, em Brasília.
Na última sexta-feira, Moraes confirmou que o governador teve mesmo uma conversa por telefone com Sombra no começo de janeiro, quando estavam em curso as manobras para o suposto suborno.
Fonte: O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário