O primeiro centro de atendimento 24 horas destinado a crianças e adolescentes dependentes de álcool e drogas de Salvador (BA) começou a funcionar no dia 11 de agosto de 2010.
A Secretaria Municipal de Saúde inaugurou o Centro de Atenção Psicossocial Gey Espinheira (CAPS ad III), em Campinas de Pirajá, no subúrbio da capital baiana, com a participação de representantes do Ministério da Saúde e da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) da Presidência da República. A criação da unidade estava prevista no Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, lançado pelo governo federal em maio deste ano.
Diversos serviços de atendimento especializado para usuários de drogas e familiares funcionam integrados no local. O ambulatório acolhe os pacientes e encaminha ao tratamento adequado conforme cada caso. A enfermaria do CAPS possui 16 leitos de internação de curta duração para a desintoxicação de crianças e adolescentes.
O coordenador de Saúde Mental, Álcool e Drogas do Ministério da Saúde, Pedro Gabriel Delgado, afirma que a medida adotada em Salvador será estendido a outros municípios do país. “Estamos consolidando o nosso modelo de atenção ao usuário de álcool, crack e outras drogas. Oferecemos tanto o atendimento ambulatorial quanto a possibilidade de internar, caso seja necessário”, explica.
Nos CAPS ad III, o atendimento ambulatorial é oferecido das 8h às 22h, permitindo aos familiares dos dependentes, que trabalham durante a semana, acompanhar o tratamento deles e participar do processo de reabilitação. Mas, profissionais de saúde permanecem de prontidão fora do expediente para receber os usuários que necessitarem de cuidados emergenciais.
A equipe de profissionais que atuam no CAPS é composta por psicólogos, médicos, enfermeiros, assistentes sociais, entre outros. Além de orientação psicológica e atendimento médico, os pacientes passam, por exemplo por sessões de shiatsu – método terapêutico que envolve pressão com os dedos.
O CAPS ad 24 horas foi instalado na Estrada Velha de Campinas, 61, em Campinas de Pirajá. A unidade está localizada em São Caetano e Valéria, área de 400 mil habitantes. O novo centro complementa o atendimento do CAPS de Pernambués, destinado a acolher adultos dependentes.
LAZER – Na lógica do tratamento humanizado oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos usuários de droga, o CAPS inaugurado hoje em Salvador oferece atividades para a reinserção social da criança e do adolescente dependente. Eles poderão jogar futebol, na quadra esportiva construída no local, e fazer exercícios de encenação, no teatro montado dentro do centro.
“São crianças e adolescentes que têm o direito de brincar, de se divertir. Eles não podem ser privados de lazer durante o tratamento”, enfatiza Pedro Gabriel Delgado.
ATIVIDADES – O Centro de Atenção Psicossocial Gey Espinheira também vai contar com uma Casa de Passagem, estratégia de atendimento anunciada durante o lançamento do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas. É um espaço para as crianças e adolescentes dependentes que estão em situação de vulnerabilidade social. A “Casa do Meio”, como será chamada, também vai oferecer cursos profissionalizantes como forma de contribuir com a formação e o direcionamento dos dependentes para o mercado de trabalho.
PLANO CRACK – O Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, coordenado pela Presidência da República por meio da Senad, abrange ações em diversas frentes: Saúde, Justiça e Desenvolvimento Social. O Ministério da Saúde dobrou o volume de recursos da Política Nacional de Saúde Mental – de R$ 90 milhões para R$ 180 milhões – para também duplicar a quantidade de leitos hospitalares para dependentes químicos na rede pública de saúde.
O SUS adota uma concepção ampliada de atendimento, abrangendo, além da internação, a assistência e o acompanhamento do paciente por meio dos CAPS, das equipes que atuam na Estratégia Saúde da Família, dos Consultórios de Rua, das Casas de Acolhimento Transitório e de terapia ocupacional.
De 2002 a 2009, os investimentos do Ministério da Saúde em toda a Política de Saúde Mental aumentaram 142% – saltando R$ 619,2 milhões para R$ 1,5 bilhão ao ano.
Fonte: http://www.saude.gov.br/
Drogas aumentam violência em Salvador
A Secretaria Municipal de Saúde inaugurou o Centro de Atenção Psicossocial Gey Espinheira (CAPS ad III), em Campinas de Pirajá, no subúrbio da capital baiana, com a participação de representantes do Ministério da Saúde e da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) da Presidência da República. A criação da unidade estava prevista no Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, lançado pelo governo federal em maio deste ano.
Diversos serviços de atendimento especializado para usuários de drogas e familiares funcionam integrados no local. O ambulatório acolhe os pacientes e encaminha ao tratamento adequado conforme cada caso. A enfermaria do CAPS possui 16 leitos de internação de curta duração para a desintoxicação de crianças e adolescentes.
O coordenador de Saúde Mental, Álcool e Drogas do Ministério da Saúde, Pedro Gabriel Delgado, afirma que a medida adotada em Salvador será estendido a outros municípios do país. “Estamos consolidando o nosso modelo de atenção ao usuário de álcool, crack e outras drogas. Oferecemos tanto o atendimento ambulatorial quanto a possibilidade de internar, caso seja necessário”, explica.
Nos CAPS ad III, o atendimento ambulatorial é oferecido das 8h às 22h, permitindo aos familiares dos dependentes, que trabalham durante a semana, acompanhar o tratamento deles e participar do processo de reabilitação. Mas, profissionais de saúde permanecem de prontidão fora do expediente para receber os usuários que necessitarem de cuidados emergenciais.
A equipe de profissionais que atuam no CAPS é composta por psicólogos, médicos, enfermeiros, assistentes sociais, entre outros. Além de orientação psicológica e atendimento médico, os pacientes passam, por exemplo por sessões de shiatsu – método terapêutico que envolve pressão com os dedos.
O CAPS ad 24 horas foi instalado na Estrada Velha de Campinas, 61, em Campinas de Pirajá. A unidade está localizada em São Caetano e Valéria, área de 400 mil habitantes. O novo centro complementa o atendimento do CAPS de Pernambués, destinado a acolher adultos dependentes.
LAZER – Na lógica do tratamento humanizado oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos usuários de droga, o CAPS inaugurado hoje em Salvador oferece atividades para a reinserção social da criança e do adolescente dependente. Eles poderão jogar futebol, na quadra esportiva construída no local, e fazer exercícios de encenação, no teatro montado dentro do centro.
“São crianças e adolescentes que têm o direito de brincar, de se divertir. Eles não podem ser privados de lazer durante o tratamento”, enfatiza Pedro Gabriel Delgado.
ATIVIDADES – O Centro de Atenção Psicossocial Gey Espinheira também vai contar com uma Casa de Passagem, estratégia de atendimento anunciada durante o lançamento do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas. É um espaço para as crianças e adolescentes dependentes que estão em situação de vulnerabilidade social. A “Casa do Meio”, como será chamada, também vai oferecer cursos profissionalizantes como forma de contribuir com a formação e o direcionamento dos dependentes para o mercado de trabalho.
PLANO CRACK – O Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, coordenado pela Presidência da República por meio da Senad, abrange ações em diversas frentes: Saúde, Justiça e Desenvolvimento Social. O Ministério da Saúde dobrou o volume de recursos da Política Nacional de Saúde Mental – de R$ 90 milhões para R$ 180 milhões – para também duplicar a quantidade de leitos hospitalares para dependentes químicos na rede pública de saúde.
O SUS adota uma concepção ampliada de atendimento, abrangendo, além da internação, a assistência e o acompanhamento do paciente por meio dos CAPS, das equipes que atuam na Estratégia Saúde da Família, dos Consultórios de Rua, das Casas de Acolhimento Transitório e de terapia ocupacional.
De 2002 a 2009, os investimentos do Ministério da Saúde em toda a Política de Saúde Mental aumentaram 142% – saltando R$ 619,2 milhões para R$ 1,5 bilhão ao ano.
Fonte: http://www.saude.gov.br/
Drogas aumentam violência em Salvador
Estudo da Secretaria de Segurança Pública da Bahia comprova o aumento da violência e homicídios em Salvador ao consumo de crack na capital baiana.
Fonte: R7.com
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