O juiz titular da 6ª Vara Cível, Carlos Geraldo Rodrigues Reis, condenou o Banco Bradesco e o ex-diretor financeiro da Universidade Católica de Salvador (Ucsal) Raimundo Gabriel de Oliveira ao pagamento de uma indenização no valor de R$ 36.475.657,14, mais juros de 12% ao ano a partir da data da citação. Ex-prefeito de Maragojipe, Raimundo Gabriel foi condenado, em julho do ano passado, a dez anos e oito meses de prisão pelo desvio do mesmo valor da indenização (leia aqui).
No processo criminal, Raimundo Gabriel foi réu confesso do desvio de promover o desfalque de mais de R$ 36 milhões da Ucsal, por meio de desvios de dinheiro. Ele confessou efetuar pagamentos indevidos a empresas laranjas, criadas e geridas por ele próprio, familiares e amigos. O valor corrigido dos desvios, em março do ano passado, ultrapassava R$ 84 milhões.
O juiz Carlos Geraldo caracterizou também que houve culpa in vigilando (pelo não cumprimento do dever de vigiar) e a culpa in eligendo (pela escolha de seus prepostos) por parte do Bradesco. “A ilicitude perpetrada pelo réu, Raimundo Gabriel de Oliveira, somente se concretizou tendo em vista a colaboração e participação dos prepostos da aludida instituição ora codemandada”, escreveu.
A gerente da agência do Bradesco onde o ex-diretor financeiro da Ucsal atuava era Jocélia Fernandes de Oliveira Varão, uma uma das denunciadas no esquema de compra irregular de viaturas da Polícia Militar, deflagrado pela Operação Nêmesis.
Segundo a denúncia, Jocélia era sócia do lobista Gracílio Junqueira Ramos em empresas de fachada, criadas para viabilizar o esquema fraudador nas licitações do estado. Ainda durante as investigações da Polícia Civil, Jocélia foi demitida do Bradesco, e aguarda julgamento em liberdade.
O defensor de Raimundo Gabriel no processo criminal, o advogado Sérgio Habib, adiantou que seu cliente não tem dinheiro para a indenização. Sobre sua condenação no processo criminal, o advogado informou que a defesa já entrou com recurso e aguarda julgamento do TJ.
Fonte: A Tarde On line
No processo criminal, Raimundo Gabriel foi réu confesso do desvio de promover o desfalque de mais de R$ 36 milhões da Ucsal, por meio de desvios de dinheiro. Ele confessou efetuar pagamentos indevidos a empresas laranjas, criadas e geridas por ele próprio, familiares e amigos. O valor corrigido dos desvios, em março do ano passado, ultrapassava R$ 84 milhões.
O juiz Carlos Geraldo caracterizou também que houve culpa in vigilando (pelo não cumprimento do dever de vigiar) e a culpa in eligendo (pela escolha de seus prepostos) por parte do Bradesco. “A ilicitude perpetrada pelo réu, Raimundo Gabriel de Oliveira, somente se concretizou tendo em vista a colaboração e participação dos prepostos da aludida instituição ora codemandada”, escreveu.
A gerente da agência do Bradesco onde o ex-diretor financeiro da Ucsal atuava era Jocélia Fernandes de Oliveira Varão, uma uma das denunciadas no esquema de compra irregular de viaturas da Polícia Militar, deflagrado pela Operação Nêmesis.
Segundo a denúncia, Jocélia era sócia do lobista Gracílio Junqueira Ramos em empresas de fachada, criadas para viabilizar o esquema fraudador nas licitações do estado. Ainda durante as investigações da Polícia Civil, Jocélia foi demitida do Bradesco, e aguarda julgamento em liberdade.
O defensor de Raimundo Gabriel no processo criminal, o advogado Sérgio Habib, adiantou que seu cliente não tem dinheiro para a indenização. Sobre sua condenação no processo criminal, o advogado informou que a defesa já entrou com recurso e aguarda julgamento do TJ.
Fonte: A Tarde On line
Nenhum comentário:
Postar um comentário